SAVATAGE & OPETH Espaço Unimed – São Paulo, Brasil
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Mais Informações sobre o Pacote
Savatage é uma banda de heavy metal formada em 1979, em Tarpon Springs, Flórida, Estados Unidos. Originalmente chamada de "Avatar", a banda passou a adotar o nome "Savatage" em 1983, após descobrir que já existia uma banda com o nome "Avatar" na Europa. O grupo é amplamente reconhecido como uma das pioneiras do metal progressivo e do metal sinfônico, além de ser uma das mais influentes bandas da cena do metal dos anos 80 e 90. Ao longo de sua carreira, a banda passou por várias mudanças em sua formação, mas sempre manteve um foco em composições complexas, letras profundas e um estilo de música que mistura elementos do metal tradicional com passagens mais experimentais e progressivas.
A primeira formação da banda contou com os irmãos Jon (vocais) e Criss Oliva (guitarra), juntamente com o baixista Keith Collins e o baterista Steve "Doc" Wacholz. O estilo inicial do Savatage era fortemente influenciado pelo heavy metal tradicional e pelo hard rock, com uma ênfase em riffs poderosos e melodias marcantes. No entanto, o grupo começou a se distinguir com seu uso de elementos progressivos e estruturas de músicas mais elaboradas. A estreia da banda no mercado foi com o álbum Sirens de 1983, que já mostrava o potencial da banda para criar músicas com atmosferas densas e sombrias. O disco também foi o primeiro a introduzir o estilo vocal único de Jon Oliva, que se tornaria uma característica marcante do grupo.
A década de 1980 foi um período decisivo para o Savatage, pois a banda passou a ser reconhecida dentro do cenário do metal dos Estados Unidos e da Europa. O álbum Power of the Night (1985) consolidou a banda no mercado, sendo um dos primeiros a trazer um som mais maduro e mais complexo, além de um certo toque de teatralidade que se tornaria ainda mais evidente nos trabalhos futuros. No entanto, foi com Hall of the Mountain King (1987) que o Savatage alcançou um status de culto, com sua mistura de heavy metal tradicional e progressivo, além de uma grande produção musical. A faixa-título deste álbum é considerada um clássico do metal dos anos 80.
Durante essa época, o Savatage começou a experimentar com a adição de elementos orquestrais e corais em suas músicas, algo que seria mais explorado nos álbuns seguintes. O álbum Gutter Ballet (1989) foi um marco para a banda, pois trouxe ainda mais à tona a influência do rock progressivo e do metal sinfônico, com a incorporação de uma orquestra de fundo e arranjos mais sofisticados. Esse trabalho também marcou uma virada na carreira do grupo, com a inclusão do tecladista Alex Skolnick, que ajudou a expandir a sonoridade da banda e a sua abordagem criativa.
O início da década de 1990 foi um período de grandes transformações para o Savatage. A banda continuou sua jornada de experimentação musical e lançamentos de álbuns aclamados pela crítica, como Streets: A Rock Opera (1991), um álbum conceitual que contava uma história envolvente e complexa, utilizando não apenas o metal, mas também influências de música clássica, ópera e rock progressivo. O disco foi um dos primeiros a apresentar o que viria a ser a característica mais marcante da banda: a habilidade de contar histórias profundas e emocionais, envolvendo os ouvintes em narrativas épicas.
A banda também continuou a experimentar com temas e abordagens musicais mais ousadas. Dead Winter Dead (1995) foi outro exemplo de sua habilidade em mesclar o metal com uma narrativa teatral e cinematográfica, com uma história sobre a guerra civil na Bósnia. Esse álbum também foi importante por trazer a famosa balada "Christmas Eve (Sarajevo 12/24)", que se tornou um dos maiores sucessos da banda e um clássico do Natal em versões instrumentais e de outras bandas.
A formação do Savatage também passou por mudanças significativas ao longo dos anos. A morte trágica de Criss Oliva, em 1993, após um acidente de carro, deixou um enorme vazio na banda. No entanto, o grupo continuou a gravar e fazer turnês com a inclusão de novos membros. O guitarrista Al Pitrelli, que também havia tocado com o Megadeth, passou a integrar a formação do Savatage e trouxe uma nova energia à banda. A morte de Criss Oliva também levou à criação do projeto paralelo Trans-Siberian Orchestra (TSO), formado pelos membros remanescentes do Savatage, Jon Oliva, Paul O’Neill e outros. A TSO tornou-se um fenômeno no rock, especialmente durante as festas de fim de ano, devido à sua fusão de música clássica e rock.
Apesar das tragédias pessoais, o Savatage continuou sua carreira, lançando álbuns como The Wake of Magellan (1997), que mais uma vez mesclava suas influências progressivas e sinfônicas, e Poets and Madmen (2001), que trouxe um som mais direto e voltado para o heavy metal tradicional. Com o passar dos anos, a banda foi se afastando cada vez mais dos palcos, com Jon Oliva concentrando seus esforços no Trans-Siberian Orchestra. A última turnê do Savatage ocorreu em 2002, quando a banda anunciou um hiato indefinido. Desde então, os membros têm se envolvido em outros projetos musicais, com Jon Oliva mantendo sua carreira solo e Al Pitrelli e outros membros se dedicando ao Trans-Siberian Orchestra.
O legado do Savatage permanece vivo até hoje, com suas músicas influenciando bandas de metal e rock em todo o mundo. A capacidade da banda de misturar melodias de metal com temas épicos e orquestrais, bem como suas letras introspectivas e emocionais, garantiram seu lugar na história do metal. Embora a banda tenha se afastado da cena ativa, o impacto do Savatage continua a ser sentido, e seus discos continuam a ser ouvidos e admirados por fãs antigos e novos.
Opeth é uma banda sueca formada em 1990, em Estocolmo, sendo amplamente considerada uma das mais importantes do metal progressivo, com uma carreira que atravessa várias décadas e estilos musicais distintos. Com o tempo, a banda se destacou por sua habilidade em mesclar o metal pesado com influências do rock progressivo, death metal, jazz, folk e até música clássica, criando um som único que desafiou os limites do gênero. A formação original de Opeth contou com Mikael Åkerfeldt (vocal e guitarra), um dos membros fundadores e principal compositor ao longo dos anos. A banda passou por várias mudanças em sua formação, mas Åkerfeldt sempre foi o núcleo criativo, responsável por guiar a banda em sua evolução musical.
A primeira fase da banda foi marcada por um estilo de death metal melódico que explorava atmosferas sombrias e letras introspectivas. O álbum de estreia, Orchid (1995), apresentou uma sonoridade crua e pesada, com longas composições, passagens de death metal brutal e momentos de calma melódica. Esse disco, embora ainda com uma produção modesta, mostrava o potencial da banda para criar uma sonoridade complexa e atmosférica. A proposta do grupo era mais voltada ao metal extremo, mas com um enfoque atmosférico que diferenciava Opeth de outras bandas do gênero.
O segundo álbum, Morningrise (1996), aprofundou ainda mais esse som progressivo, com longas músicas que misturavam elementos de metal pesado e momentos suaves com passagens acústicas. Com este trabalho, Opeth foi gradualmente estabelecendo sua identidade única dentro da cena do metal, incorporando os elementos melódicos e a estrutura progressiva que se tornariam suas marcas registradas. Em faixas como "Black Rose Immortal", a banda mostrou uma habilidade impressionante de criar músicas com estruturas não convencionais, com mudanças abruptas de clima e dinâmica, combinando o metal mais pesado com momentos acústicos e atmosferas etéreas.
Foi com My Arms, Your Hearse (1998) que Opeth começou a atrair mais atenção da crítica e do público. Esse álbum marcou uma transição em sua sonoridade, incorporando ainda mais o rock progressivo, o que se tornou uma característica definidora da banda nos álbuns subsequentes. O trabalho também trouxe uma nova abordagem nas letras, que passaram a explorar temas mais filosóficos e existenciais, além de serem mais sombrias e introspectivas. My Arms, Your Hearse contém faixas como "April Ethereal" e "Demon of the Fall", que se tornaram clássicos da banda e exemplificam sua habilidade em construir músicas complexas com mudanças de tempo e intensidade.
O álbum seguinte, Still Life (1999), consolidou Opeth como uma das principais bandas do metal progressivo. A produção desse disco foi mais refinada, e o som da banda começou a se distanciar do death metal tradicional, abraçando mais abertamente o rock progressivo dos anos 70, com influências de bandas como King Crimson e Yes. Still Life é considerado um dos álbuns mais representativos da banda, com músicas como "The Moor" e "Godhead’s Lament", que se destacam pela sua sofisticação composicional, harmonias complexas e mudanças de dinâmica que são características do estilo progressivo.
Com o lançamento de Blackwater Park (2001), Opeth alcançou um novo nível de popularidade e reconhecimento internacional. O álbum foi produzido por Steven Wilson, da banda Porcupine Tree, e é amplamente considerado um dos melhores discos de metal progressivo de todos os tempos. Blackwater Park apresenta a fusão definitiva entre o metal pesado e o rock progressivo, com faixas como "The Leper Affinity", "Bleak" e a épica faixa-título, que combinam passagens de death metal brutal com momentos acústicos e melódicos. O álbum é uma obra-prima do gênero, e sua produção impecável e a habilidade da banda em transitar entre diferentes estilos dentro de uma única música lhe garantiram um lugar de destaque na cena do metal mundial.
Nos anos seguintes, Opeth continuou a evoluir com lançamentos como Deliverance (2002) e Damnation (2003). Deliverance trouxe um som mais pesado, com longas faixas de metal progressivo e death metal, enquanto Damnation foi uma virada completa para um som mais suave e melódico, quase sem a presença de death metal. O contraste entre esses dois álbuns, lançados no mesmo ano, foi notável e refletiu a flexibilidade musical de Opeth. Damnation foi particularmente bem recebido por sua abordagem mais tranquila e introspectiva, com influências de rock progressivo e psicodélico dos anos 70.
O álbum Ghost Reveries (2005) representou mais uma evolução na sonoridade da banda, incorporando elementos de metal sinfônico e até música folk em algumas faixas. A produção, mais uma vez, ficou a cargo de Steven Wilson, e o disco é marcado pela complexidade musical e a habilidade da banda em criar atmosferas densas e emocionais. Faixas como "Ghost of Perdition" e "The Grand Conjuration" mostram a habilidade da banda em combinar a agressividade do metal com a sutileza do rock progressivo. Com Ghost Reveries, Opeth alcançou uma maior aceitação no mainstream, enquanto continuava a manter uma base de fãs fiel do metal.
Em 2008, Opeth lançou Watershed, outro álbum aclamado pela crítica. O disco marca uma transição para uma sonoridade mais limpa, com menos ênfase no death metal e mais no rock progressivo e no metal progressivo. A banda começou a explorar mais o uso de teclados e atmosferas mais complexas, especialmente com a inclusão do tecladista Per Wiberg, que entrou para a formação antes do lançamento desse álbum. Watershed apresenta faixas como "Heir Apparent" e "The Lotus Eater", que mostram uma maior sofisticação em suas composições e estruturas.
Com o lançamento de Heritage (2011), Opeth fez uma mudança mais radical em sua sonoridade, abandonando quase completamente os elementos de death metal e focando em um som mais próximo do rock progressivo dos anos 70. A decisão de abandonar as passagens de death metal foi vista como uma mudança ousada, mas a banda manteve sua identidade musical através de sua habilidade em criar atmosferas densas e emocionais, combinadas com uma forte base melódica. Heritage trouxe influências de bandas como Genesis e Jethro Tull, explorando uma sonoridade mais experimental e jazzy, com faixas como "The Devil’s Orchard" e "Folklore" marcando uma nova fase na carreira da banda.
A evolução de Opeth continuou com álbuns como Pale Communion (2014) e Sorceress (2016), que continuaram a explorar novas direções sonoras dentro do rock progressivo, mas sem abandonar o caráter experimental e a complexidade que definiram a banda desde o início. Pale Communion foi especialmente notável por sua atmosfera retrô, inspirada no rock psicodélico e progressivo dos anos 70, enquanto Sorceress trouxe um som mais refinado, mas ainda experimental, com elementos de jazz e música clássica.
Opeth é uma banda que sempre buscou inovar e se reinventar, desafiando as expectativas e limites do metal e do rock progressivo. Através de sua discografia, a banda percorreu uma jornada sonora que os levou do death metal melódico para o rock progressivo sofisticado, passando por várias influências e experimentações ao longo dos anos. Mikael Åkerfeldt e seus companheiros de banda conseguiram criar uma sonoridade única, que continua a atrair fãs de diferentes estilos musicais, mantendo uma identidade forte e autêntica em todos os seus álbuns.
Nome do Evento: SAVATAGE & OPETH
Quando Acontece?: 21/04/2025 ~ 21/04/2025
Onde Acontece?: Espaço Unimed – São Paulo, Brasil
Local do Evento
Observações
Savatage é uma banda de heavy metal formada em 1979, em Tarpon Springs, Flórida, Estados Unidos. Originalmente chamada de "Avatar", a banda passou a adotar o nome "Savatage" em 1983, após descobrir que já existia uma banda com o nome "Avatar" na Europa. O grupo é amplamente reconhecido como uma das pioneiras do metal progressivo e do metal sinfônico, além de ser uma das mais influentes bandas da cena do metal dos anos 80 e 90. Ao longo de sua carreira, a banda passou por várias mudanças em sua formação, mas sempre manteve um foco em composições complexas, letras profundas e um estilo de música que mistura elementos do metal tradicional com passagens mais experimentais e progressivas.
A primeira formação da banda contou com os irmãos Jon (vocais) e Criss Oliva (guitarra), juntamente com o baixista Keith Collins e o baterista Steve "Doc" Wacholz. O estilo inicial do Savatage era fortemente influenciado pelo heavy metal tradicional e pelo hard rock, com uma ênfase em riffs poderosos e melodias marcantes. No entanto, o grupo começou a se distinguir com seu uso de elementos progressivos e estruturas de músicas mais elaboradas. A estreia da banda no mercado foi com o álbum Sirens de 1983, que já mostrava o potencial da banda para criar músicas com atmosferas densas e sombrias. O disco também foi o primeiro a introduzir o estilo vocal único de Jon Oliva, que se tornaria uma característica marcante do grupo.
A década de 1980 foi um período decisivo para o Savatage, pois a banda passou a ser reconhecida dentro do cenário do metal dos Estados Unidos e da Europa. O álbum Power of the Night (1985) consolidou a banda no mercado, sendo um dos primeiros a trazer um som mais maduro e mais complexo, além de um certo toque de teatralidade que se tornaria ainda mais evidente nos trabalhos futuros. No entanto, foi com Hall of the Mountain King (1987) que o Savatage alcançou um status de culto, com sua mistura de heavy metal tradicional e progressivo, além de uma grande produção musical. A faixa-título deste álbum é considerada um clássico do metal dos anos 80.
Durante essa época, o Savatage começou a experimentar com a adição de elementos orquestrais e corais em suas músicas, algo que seria mais explorado nos álbuns seguintes. O álbum Gutter Ballet (1989) foi um marco para a banda, pois trouxe ainda mais à tona a influência do rock progressivo e do metal sinfônico, com a incorporação de uma orquestra de fundo e arranjos mais sofisticados. Esse trabalho também marcou uma virada na carreira do grupo, com a inclusão do tecladista Alex Skolnick, que ajudou a expandir a sonoridade da banda e a sua abordagem criativa.
O início da década de 1990 foi um período de grandes transformações para o Savatage. A banda continuou sua jornada de experimentação musical e lançamentos de álbuns aclamados pela crítica, como Streets: A Rock Opera (1991), um álbum conceitual que contava uma história envolvente e complexa, utilizando não apenas o metal, mas também influências de música clássica, ópera e rock progressivo. O disco foi um dos primeiros a apresentar o que viria a ser a característica mais marcante da banda: a habilidade de contar histórias profundas e emocionais, envolvendo os ouvintes em narrativas épicas.
A banda também continuou a experimentar com temas e abordagens musicais mais ousadas. Dead Winter Dead (1995) foi outro exemplo de sua habilidade em mesclar o metal com uma narrativa teatral e cinematográfica, com uma história sobre a guerra civil na Bósnia. Esse álbum também foi importante por trazer a famosa balada "Christmas Eve (Sarajevo 12/24)", que se tornou um dos maiores sucessos da banda e um clássico do Natal em versões instrumentais e de outras bandas.
A formação do Savatage também passou por mudanças significativas ao longo dos anos. A morte trágica de Criss Oliva, em 1993, após um acidente de carro, deixou um enorme vazio na banda. No entanto, o grupo continuou a gravar e fazer turnês com a inclusão de novos membros. O guitarrista Al Pitrelli, que também havia tocado com o Megadeth, passou a integrar a formação do Savatage e trouxe uma nova energia à banda. A morte de Criss Oliva também levou à criação do projeto paralelo Trans-Siberian Orchestra (TSO), formado pelos membros remanescentes do Savatage, Jon Oliva, Paul O’Neill e outros. A TSO tornou-se um fenômeno no rock, especialmente durante as festas de fim de ano, devido à sua fusão de música clássica e rock.
Apesar das tragédias pessoais, o Savatage continuou sua carreira, lançando álbuns como The Wake of Magellan (1997), que mais uma vez mesclava suas influências progressivas e sinfônicas, e Poets and Madmen (2001), que trouxe um som mais direto e voltado para o heavy metal tradicional. Com o passar dos anos, a banda foi se afastando cada vez mais dos palcos, com Jon Oliva concentrando seus esforços no Trans-Siberian Orchestra. A última turnê do Savatage ocorreu em 2002, quando a banda anunciou um hiato indefinido. Desde então, os membros têm se envolvido em outros projetos musicais, com Jon Oliva mantendo sua carreira solo e Al Pitrelli e outros membros se dedicando ao Trans-Siberian Orchestra.
O legado do Savatage permanece vivo até hoje, com suas músicas influenciando bandas de metal e rock em todo o mundo. A capacidade da banda de misturar melodias de metal com temas épicos e orquestrais, bem como suas letras introspectivas e emocionais, garantiram seu lugar na história do metal. Embora a banda tenha se afastado da cena ativa, o impacto do Savatage continua a ser sentido, e seus discos continuam a ser ouvidos e admirados por fãs antigos e novos.
Opeth é uma banda sueca formada em 1990, em Estocolmo, sendo amplamente considerada uma das mais importantes do metal progressivo, com uma carreira que atravessa várias décadas e estilos musicais distintos. Com o tempo, a banda se destacou por sua habilidade em mesclar o metal pesado com influências do rock progressivo, death metal, jazz, folk e até música clássica, criando um som único que desafiou os limites do gênero. A formação original de Opeth contou com Mikael Åkerfeldt (vocal e guitarra), um dos membros fundadores e principal compositor ao longo dos anos. A banda passou por várias mudanças em sua formação, mas Åkerfeldt sempre foi o núcleo criativo, responsável por guiar a banda em sua evolução musical.
A primeira fase da banda foi marcada por um estilo de death metal melódico que explorava atmosferas sombrias e letras introspectivas. O álbum de estreia, Orchid (1995), apresentou uma sonoridade crua e pesada, com longas composições, passagens de death metal brutal e momentos de calma melódica. Esse disco, embora ainda com uma produção modesta, mostrava o potencial da banda para criar uma sonoridade complexa e atmosférica. A proposta do grupo era mais voltada ao metal extremo, mas com um enfoque atmosférico que diferenciava Opeth de outras bandas do gênero.
O segundo álbum, Morningrise (1996), aprofundou ainda mais esse som progressivo, com longas músicas que misturavam elementos de metal pesado e momentos suaves com passagens acústicas. Com este trabalho, Opeth foi gradualmente estabelecendo sua identidade única dentro da cena do metal, incorporando os elementos melódicos e a estrutura progressiva que se tornariam suas marcas registradas. Em faixas como "Black Rose Immortal", a banda mostrou uma habilidade impressionante de criar músicas com estruturas não convencionais, com mudanças abruptas de clima e dinâmica, combinando o metal mais pesado com momentos acústicos e atmosferas etéreas.
Foi com My Arms, Your Hearse (1998) que Opeth começou a atrair mais atenção da crítica e do público. Esse álbum marcou uma transição em sua sonoridade, incorporando ainda mais o rock progressivo, o que se tornou uma característica definidora da banda nos álbuns subsequentes. O trabalho também trouxe uma nova abordagem nas letras, que passaram a explorar temas mais filosóficos e existenciais, além de serem mais sombrias e introspectivas. My Arms, Your Hearse contém faixas como "April Ethereal" e "Demon of the Fall", que se tornaram clássicos da banda e exemplificam sua habilidade em construir músicas complexas com mudanças de tempo e intensidade.
O álbum seguinte, Still Life (1999), consolidou Opeth como uma das principais bandas do metal progressivo. A produção desse disco foi mais refinada, e o som da banda começou a se distanciar do death metal tradicional, abraçando mais abertamente o rock progressivo dos anos 70, com influências de bandas como King Crimson e Yes. Still Life é considerado um dos álbuns mais representativos da banda, com músicas como "The Moor" e "Godhead’s Lament", que se destacam pela sua sofisticação composicional, harmonias complexas e mudanças de dinâmica que são características do estilo progressivo.
Com o lançamento de Blackwater Park (2001), Opeth alcançou um novo nível de popularidade e reconhecimento internacional. O álbum foi produzido por Steven Wilson, da banda Porcupine Tree, e é amplamente considerado um dos melhores discos de metal progressivo de todos os tempos. Blackwater Park apresenta a fusão definitiva entre o metal pesado e o rock progressivo, com faixas como "The Leper Affinity", "Bleak" e a épica faixa-título, que combinam passagens de death metal brutal com momentos acústicos e melódicos. O álbum é uma obra-prima do gênero, e sua produção impecável e a habilidade da banda em transitar entre diferentes estilos dentro de uma única música lhe garantiram um lugar de destaque na cena do metal mundial.
Nos anos seguintes, Opeth continuou a evoluir com lançamentos como Deliverance (2002) e Damnation (2003). Deliverance trouxe um som mais pesado, com longas faixas de metal progressivo e death metal, enquanto Damnation foi uma virada completa para um som mais suave e melódico, quase sem a presença de death metal. O contraste entre esses dois álbuns, lançados no mesmo ano, foi notável e refletiu a flexibilidade musical de Opeth. Damnation foi particularmente bem recebido por sua abordagem mais tranquila e introspectiva, com influências de rock progressivo e psicodélico dos anos 70.
O álbum Ghost Reveries (2005) representou mais uma evolução na sonoridade da banda, incorporando elementos de metal sinfônico e até música folk em algumas faixas. A produção, mais uma vez, ficou a cargo de Steven Wilson, e o disco é marcado pela complexidade musical e a habilidade da banda em criar atmosferas densas e emocionais. Faixas como "Ghost of Perdition" e "The Grand Conjuration" mostram a habilidade da banda em combinar a agressividade do metal com a sutileza do rock progressivo. Com Ghost Reveries, Opeth alcançou uma maior aceitação no mainstream, enquanto continuava a manter uma base de fãs fiel do metal.
Em 2008, Opeth lançou Watershed, outro álbum aclamado pela crítica. O disco marca uma transição para uma sonoridade mais limpa, com menos ênfase no death metal e mais no rock progressivo e no metal progressivo. A banda começou a explorar mais o uso de teclados e atmosferas mais complexas, especialmente com a inclusão do tecladista Per Wiberg, que entrou para a formação antes do lançamento desse álbum. Watershed apresenta faixas como "Heir Apparent" e "The Lotus Eater", que mostram uma maior sofisticação em suas composições e estruturas.
Com o lançamento de Heritage (2011), Opeth fez uma mudança mais radical em sua sonoridade, abandonando quase completamente os elementos de death metal e focando em um som mais próximo do rock progressivo dos anos 70. A decisão de abandonar as passagens de death metal foi vista como uma mudança ousada, mas a banda manteve sua identidade musical através de sua habilidade em criar atmosferas densas e emocionais, combinadas com uma forte base melódica. Heritage trouxe influências de bandas como Genesis e Jethro Tull, explorando uma sonoridade mais experimental e jazzy, com faixas como "The Devil’s Orchard" e "Folklore" marcando uma nova fase na carreira da banda.
A evolução de Opeth continuou com álbuns como Pale Communion (2014) e Sorceress (2016), que continuaram a explorar novas direções sonoras dentro do rock progressivo, mas sem abandonar o caráter experimental e a complexidade que definiram a banda desde o início. Pale Communion foi especialmente notável por sua atmosfera retrô, inspirada no rock psicodélico e progressivo dos anos 70, enquanto Sorceress trouxe um som mais refinado, mas ainda experimental, com elementos de jazz e música clássica.
Opeth é uma banda que sempre buscou inovar e se reinventar, desafiando as expectativas e limites do metal e do rock progressivo. Através de sua discografia, a banda percorreu uma jornada sonora que os levou do death metal melódico para o rock progressivo sofisticado, passando por várias influências e experimentações ao longo dos anos. Mikael Åkerfeldt e seus companheiros de banda conseguiram criar uma sonoridade única, que continua a atrair fãs de diferentes estilos musicais, mantendo uma identidade forte e autêntica em todos os seus álbuns.
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