System Of A Down - Curitiba Estádio Couto Pereira – Curitiba, Brasil
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System of a Down é uma banda de metal alternativo formada em 1994 em Glendale, Califórnia, composta por quatro membros de origem armênia: Serj Tankian (vocal), Daron Malakian (guitarra e vocais), Shavo Odadjian (baixo) e John Dolmayan (bateria). O grupo se destacou por sua fusão única de diversos estilos musicais, como metal, punk, música clássica e música tradicional armênia, criando um som altamente distintivo e inovador. Sua abordagem musical é caracterizada por letras altamente políticas e sociais, tratando de temas como guerra, corrupção, direitos humanos e questões ambientais, muitas vezes abordando a dor e a luta do povo armênio, incluindo o genocídio armênio.
A trajetória da banda começou quando os membros originais se conheceram enquanto frequentavam escolas em Los Angeles, onde começaram a experimentar e a compor juntos. Inicialmente, eles formaram uma banda chamada Soil, mas após algumas mudanças de formação e o ingresso de Shavo Odadjian, a banda se renomeou para System of a Down. O nome foi inspirado por uma ideia de Daron Malakian, que o concebeu com o objetivo de representar um sistema de oposição, uma espécie de reação ao estado das coisas na sociedade. A banda inicialmente ficou conhecida no cenário local, tocando em pequenos clubes em Los Angeles, antes de chamar a atenção de importantes figuras da indústria musical.
Em 1998, a banda assinou com a Columbia Records e lançou seu álbum de estreia homônimo, System of a Down, em 1998. O disco imediatamente chamou atenção por seu som incomum, que mesclava riffs pesados de guitarra com melodias e ritmos inesperados, além de vocais alternados entre o grito agressivo e o canto melódico de Tankian. As músicas do álbum abordavam uma variedade de temas, como a crítica ao sistema político, a guerra e o genocídio armênio. O single "Sugar" foi um dos maiores sucessos do disco, ajudando a banda a conquistar uma base de fãs fiel.
O segundo álbum da banda, Toxicity, lançado em 2001, foi um marco em sua carreira. O disco atingiu enorme sucesso comercial, estreando no número 1 da parada de álbuns da Billboard 200 e tornando-se um dos álbuns mais aclamados da década de 2000. O álbum trouxe faixas que se tornaram clássicos instantâneos, como "Chop Suey!", "Toxicity" e "Aerials". "Chop Suey!", especialmente, se destacou, sendo um dos maiores hits da banda, com sua melodia intricada e suas letras complexas e enigmáticas, que abordavam questões como a vida, a morte e a luta interna. O álbum Toxicity consolidou a banda como uma das mais inovadoras e importantes do metal alternativo, unindo uma base de fãs cada vez maior e mais diversa.
A banda continuou a trabalhar em novos projetos e, em 2002, lançou Steal This Album!, uma coletânea de demos e faixas inéditas, com um som mais cru e experimental. Esse álbum não teve o mesmo impacto comercial que Toxicity, mas ainda assim foi bem recebido pelos fãs, que apreciaram as músicas inéditas e os experimentos sonoros da banda. A banda também foi aclamada por sua postura política, com Tankian e Malakian, em particular, utilizando suas vozes públicas para promover ideais como o pacifismo e a justiça social. A crítica à guerra do Iraque, que estava em pleno andamento na época, foi um dos pontos centrais em várias de suas músicas.
Em 2005, a banda lançou Mezmerize, um álbum ainda mais experimental e ousado, que continuava a mesclar elementos de metal, música tradicional armênia, música eletrônica e até de jazz. O álbum gerou vários sucessos, incluindo "B.Y.O.B." (Bring Your Own Bombs), uma crítica feroz à guerra do Iraque e à política militarista dos Estados Unidos. A canção tornou-se um hino anti-guerra, com a letra desafiadora e o refrão poderoso. Outro destaque do álbum foi a faixa "Question!", que continuava a tradição da banda de questionar os aspectos mais sombrios da política e da sociedade. O álbum teve uma ótima recepção comercial e crítica, e a banda continuou a expandir seus horizontes musicais, incluindo mais influências culturais e regionais.
Logo após o lançamento de Mezmerize, a banda lançou Hypnotize em 2005, o qual foi considerado uma espécie de continuação de Mezmerize. Embora menos impactante do que seus predecessores, Hypnotize ainda trouxe músicas que abordavam questões complexas e políticas, como a luta pela justiça e as repercussões da violência. Embora o álbum tenha sido bem-sucedido, ele também marcou o final da primeira era da banda, já que em 2006 o System of a Down entrou em hiato indefinido, após ter se tornado uma das bandas mais influentes da década.
O hiato da banda durou vários anos, com cada membro seguindo projetos solo. Serj Tankian lançou uma carreira solo bem-sucedida, com álbuns que continuaram a explorar temas de justiça social, direitos humanos e ativismo político, incluindo o álbum Elect the Dead (2007). Daron Malakian também lançou seu próprio projeto, Scars on Broadway, que seguiu uma linha mais rock alternativo, mas com a mesma energia e estilo inconfundível que ele sempre trouxe ao System of a Down. Durante esse período, fãs de todo o mundo continuaram a pedir por um retorno da banda, especialmente em relação a suas apresentações ao vivo.
Após um longo período de especulação, o System of a Down anunciou seu retorno aos palcos em 2011, com a banda fazendo uma série de shows e festivais, mas sem lançar novos álbuns de estúdio. O retorno foi muito bem recebido pelo público, que estava ansioso para ouvir as músicas icônicas da banda ao vivo novamente. No entanto, a banda ainda não havia se reunido para produzir material novo até 2020, quando, após uma década de silêncio, o System of a Down surpreendeu seus fãs ao lançar duas novas músicas: "Protect the Land" e "Genocidal Humanoidz", abordando temas como o conflito armado na região da Armênia e a luta pela preservação da cultura armênia. As faixas marcaram o retorno da banda à sua postura política e ativista, mantendo-se fiéis ao som único que os tornou famosos.
Ao longo de sua carreira, o System of a Down não só influenciou diversas bandas e músicos, mas também se tornou uma das maiores vozes dentro do ativismo político no mundo do rock e metal. As letras de Tankian e Malakian tratam de temas como o imperialismo, a repressão política, as injustiças sociais, o genocídio armênio e a guerra, temas que continuam a ressoar com os fãs. Além disso, a fusão de influências musicais diversas fez com que o System of a Down fosse uma das bandas mais inovadoras do final do século XX e início do século XXI, influenciando muitos outros artistas a explorar novas formas de experimentação musical. Sua habilidade em misturar agressividade com melodia e lirismo com política os tornou uma referência tanto no metal quanto no rock alternativo, criando um legado duradouro.
Nome do Evento: System Of A Down - Curitiba
Quando Acontece?: 06/05/2025 ~ 06/05/2025
Onde Acontece?: Estádio Couto Pereira – Curitiba, Brasil
Local do Evento
Observações
System of a Down é uma banda de metal alternativo formada em 1994 em Glendale, Califórnia, composta por quatro membros de origem armênia: Serj Tankian (vocal), Daron Malakian (guitarra e vocais), Shavo Odadjian (baixo) e John Dolmayan (bateria). O grupo se destacou por sua fusão única de diversos estilos musicais, como metal, punk, música clássica e música tradicional armênia, criando um som altamente distintivo e inovador. Sua abordagem musical é caracterizada por letras altamente políticas e sociais, tratando de temas como guerra, corrupção, direitos humanos e questões ambientais, muitas vezes abordando a dor e a luta do povo armênio, incluindo o genocídio armênio.
A trajetória da banda começou quando os membros originais se conheceram enquanto frequentavam escolas em Los Angeles, onde começaram a experimentar e a compor juntos. Inicialmente, eles formaram uma banda chamada Soil, mas após algumas mudanças de formação e o ingresso de Shavo Odadjian, a banda se renomeou para System of a Down. O nome foi inspirado por uma ideia de Daron Malakian, que o concebeu com o objetivo de representar um sistema de oposição, uma espécie de reação ao estado das coisas na sociedade. A banda inicialmente ficou conhecida no cenário local, tocando em pequenos clubes em Los Angeles, antes de chamar a atenção de importantes figuras da indústria musical.
Em 1998, a banda assinou com a Columbia Records e lançou seu álbum de estreia homônimo, System of a Down, em 1998. O disco imediatamente chamou atenção por seu som incomum, que mesclava riffs pesados de guitarra com melodias e ritmos inesperados, além de vocais alternados entre o grito agressivo e o canto melódico de Tankian. As músicas do álbum abordavam uma variedade de temas, como a crítica ao sistema político, a guerra e o genocídio armênio. O single "Sugar" foi um dos maiores sucessos do disco, ajudando a banda a conquistar uma base de fãs fiel.
O segundo álbum da banda, Toxicity, lançado em 2001, foi um marco em sua carreira. O disco atingiu enorme sucesso comercial, estreando no número 1 da parada de álbuns da Billboard 200 e tornando-se um dos álbuns mais aclamados da década de 2000. O álbum trouxe faixas que se tornaram clássicos instantâneos, como "Chop Suey!", "Toxicity" e "Aerials". "Chop Suey!", especialmente, se destacou, sendo um dos maiores hits da banda, com sua melodia intricada e suas letras complexas e enigmáticas, que abordavam questões como a vida, a morte e a luta interna. O álbum Toxicity consolidou a banda como uma das mais inovadoras e importantes do metal alternativo, unindo uma base de fãs cada vez maior e mais diversa.
A banda continuou a trabalhar em novos projetos e, em 2002, lançou Steal This Album!, uma coletânea de demos e faixas inéditas, com um som mais cru e experimental. Esse álbum não teve o mesmo impacto comercial que Toxicity, mas ainda assim foi bem recebido pelos fãs, que apreciaram as músicas inéditas e os experimentos sonoros da banda. A banda também foi aclamada por sua postura política, com Tankian e Malakian, em particular, utilizando suas vozes públicas para promover ideais como o pacifismo e a justiça social. A crítica à guerra do Iraque, que estava em pleno andamento na época, foi um dos pontos centrais em várias de suas músicas.
Em 2005, a banda lançou Mezmerize, um álbum ainda mais experimental e ousado, que continuava a mesclar elementos de metal, música tradicional armênia, música eletrônica e até de jazz. O álbum gerou vários sucessos, incluindo "B.Y.O.B." (Bring Your Own Bombs), uma crítica feroz à guerra do Iraque e à política militarista dos Estados Unidos. A canção tornou-se um hino anti-guerra, com a letra desafiadora e o refrão poderoso. Outro destaque do álbum foi a faixa "Question!", que continuava a tradição da banda de questionar os aspectos mais sombrios da política e da sociedade. O álbum teve uma ótima recepção comercial e crítica, e a banda continuou a expandir seus horizontes musicais, incluindo mais influências culturais e regionais.
Logo após o lançamento de Mezmerize, a banda lançou Hypnotize em 2005, o qual foi considerado uma espécie de continuação de Mezmerize. Embora menos impactante do que seus predecessores, Hypnotize ainda trouxe músicas que abordavam questões complexas e políticas, como a luta pela justiça e as repercussões da violência. Embora o álbum tenha sido bem-sucedido, ele também marcou o final da primeira era da banda, já que em 2006 o System of a Down entrou em hiato indefinido, após ter se tornado uma das bandas mais influentes da década.
O hiato da banda durou vários anos, com cada membro seguindo projetos solo. Serj Tankian lançou uma carreira solo bem-sucedida, com álbuns que continuaram a explorar temas de justiça social, direitos humanos e ativismo político, incluindo o álbum Elect the Dead (2007). Daron Malakian também lançou seu próprio projeto, Scars on Broadway, que seguiu uma linha mais rock alternativo, mas com a mesma energia e estilo inconfundível que ele sempre trouxe ao System of a Down. Durante esse período, fãs de todo o mundo continuaram a pedir por um retorno da banda, especialmente em relação a suas apresentações ao vivo.
Após um longo período de especulação, o System of a Down anunciou seu retorno aos palcos em 2011, com a banda fazendo uma série de shows e festivais, mas sem lançar novos álbuns de estúdio. O retorno foi muito bem recebido pelo público, que estava ansioso para ouvir as músicas icônicas da banda ao vivo novamente. No entanto, a banda ainda não havia se reunido para produzir material novo até 2020, quando, após uma década de silêncio, o System of a Down surpreendeu seus fãs ao lançar duas novas músicas: "Protect the Land" e "Genocidal Humanoidz", abordando temas como o conflito armado na região da Armênia e a luta pela preservação da cultura armênia. As faixas marcaram o retorno da banda à sua postura política e ativista, mantendo-se fiéis ao som único que os tornou famosos.
Ao longo de sua carreira, o System of a Down não só influenciou diversas bandas e músicos, mas também se tornou uma das maiores vozes dentro do ativismo político no mundo do rock e metal. As letras de Tankian e Malakian tratam de temas como o imperialismo, a repressão política, as injustiças sociais, o genocídio armênio e a guerra, temas que continuam a ressoar com os fãs. Além disso, a fusão de influências musicais diversas fez com que o System of a Down fosse uma das bandas mais inovadoras do final do século XX e início do século XXI, influenciando muitos outros artistas a explorar novas formas de experimentação musical. Sua habilidade em misturar agressividade com melodia e lirismo com política os tornou uma referência tanto no metal quanto no rock alternativo, criando um legado duradouro.
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